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O remédio rivastigmina, utilizado no tratamento da demência causada pelo Mal de Alzheimer, passará a ser disponibilizado em forma de adesivo transdérmico pelo SUS em unidades de saúde de todo o país.

O medicamento, que já era distribuído em comprimido e solução oral, é indicado para aumentar o nível de acetilcolina no cérebro humano, substância que está reduzida nos pacientes com Alzheimer.

Como as antigas formas de apresentação causavam efeitos colaterais nos pacientes, como náuseas, diarreia, diminuição do apetite e dores de cabeça, o adesivo para Alzheimer foi incorporado à lista de medicamentos oferecidos pelo SUS para tentar diminuir esses efeitos indesejáveis.

O adesivo para Alzheimer pode ser usado por qualquer pessoa que já faça uso da rivastigmina, mas será necessária uma indicação do médico que acompanha o paciente. Por ser colocado na pele, a absorção do remédio se dá ao longo do dia e por isso tem menos efeitos colaterais, especialmente no sistema digestivo.

O adesivo é à prova d’água e deve ser substituído a cada 24 horas. Em alguns casos, poderá causar reações de contato com a pele, por isso é recomendado que os pacientes alterem o local de uso do adesivo.

Para ter acesso ao medicamento nas unidades do SUS, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e portar os seguintes documentos:

I - cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);

II - cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;

III - Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;

IV - prescrição médica devidamente preenchida;

V - documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e

VI - cópia do comprovante de residência.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2017, no Brasil, o número de pessoas com a doença neurodegenerativa chegou a 1,1 milhão. O Alzheimer ainda não tem cura.

Fonte: Instituto de Longevidade Mongeral Aegon