Pular para o conteúdo principal

 

Hábitos comuns, como a utilização constante de fones de ouvido, podem prejudicar a audição e fazer com que os problemas sejam percebidos e detectados mais cedo. Há tempos, grande parte de pessoas que sofriam com a perda de audição e seus sintomas, como zumbidos, eram pessoas mais velhas, porém, com o advento dos fones, posicionados no canal auditivo, isso está mudando – e se tornando um problema tanto para os indivíduos quanto para a saúde geral da população.
A médica otorrinolaringologista, Rita Guimarães, diz que é preciso conhecer os tipos de fones de ouvido antes de usá-los. “O Earbud, é aquele que fica preso dentro da orelha, mas fora do canal auditivo. Ele não libera toda a sua frequência em volumes baixos – logo, é comum usá-lo nos volumes mais altos. Os fones intra aurais são aqueles introduzidos no canal auditivo. Reduzem o ruído externo, proporcionam uma maior fidelidade sonora e são usados em volumes menos intensos. Já os supra aurais são maiores, possuem uma haste que fica posicionada por cima da cabeça e têm uma almofada, que propicia excelente isolamento acústico, fidelidade sonora e conforto. São os preferidos por profissionais da música, mas não muito práticos para uso em ambientes abertos”, explica ela sobre os diferentes fones de ouvido.
Há outros fatores prejudiciais presentes no cotidiano como a exposição ao barulho de obras, ao som do carro, celulares e os ruídos constantes de quem vive em grandes cidades. “Como estamos cada vez mais conectados, a audição está recebendo estímulo o tempo todo, o que pode ser nocivo se não estivermos atentos a alguns cuidados”, explica a fonoaudióloga Talita Donini. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, hoje, há pelo menos 800 milhões de pessoas com alguma perda auditiva e esse número deve crescer para 1,1 bilhão até 2015. A surdez é uma das três deficiências mais comuns no Brasil, atingindo quase 6 milhões de pessoas. “Por ser um problema silencioso, as pessoas levam em média sete anos entre detectar a perda auditiva e o início do tratamento”, alerta a fonoaudióloga.
Porém, existem algumas maneiras de manter a saúde auditiva em dia, como regular o volume do fone na escala intermediária (se for de 0 a 10, o ideal é 5), guardar os fones em uma embalagem para não acumular sujeira, o que pode gerar contaminação e respeitar intervalos de repouso sonoro, de preferência de uma a duas horas por dia. Em caso de sintomas como zumbido ou ouvido tapado, consulte um médico otorrinolaringologista para avaliar sua audição. “Todos deveriam fazer o exame de audiometria pelo menos uma vez ao ano por prevenção”, finaliza Talita.
Fonte: Uol e O Nacional

Hábitos comuns, como a utilização constante de fones de ouvido, podem prejudicar a audição e fazer com que os problemas sejam percebidos e detectados mais cedo. Há tempos, grande parte de pessoas que sofriam com a perda de audição e seus sintomas, como zumbidos, eram pessoas mais velhas, porém, com o advento dos fones, posicionados no canal auditivo, isso está mudando.

A médica otorrinolaringologista, Rita Guimarães, diz que é preciso conhecer os tipos de fones de ouvido antes de usá-los. “O Earbud, é aquele que fica preso dentro da orelha, mas fora do canal auditivo. Ele não libera toda a sua frequência em volumes baixos – logo, é comum usá-lo nos volumes mais altos. Os fones intra aurais são aqueles introduzidos no canal auditivo. Reduzem o ruído externo, proporcionam uma maior fidelidade sonora e são usados em volumes menos intensos. Já os supra aurais são maiores, possuem uma haste que fica posicionada por cima da cabeça e têm uma almofada, que propicia excelente isolamento acústico, fidelidade sonora e conforto. São os preferidos por profissionais da música, mas não muito práticos para uso em ambientes abertos”, explica ela sobre os diferentes fones de ouvido.

Há outros fatores prejudiciais presentes no cotidiano como a exposição ao barulho de obras, ao som do carro, celulares e os ruídos constantes de quem vive em grandes cidades. “Como estamos cada vez mais conectados, a audição está recebendo estímulo o tempo todo, o que pode ser nocivo se não estivermos atentos a alguns cuidados”, explica a fonoaudióloga Talita Donini. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, hoje, há pelo menos 800 milhões de pessoas com alguma perda auditiva e esse número deve crescer para 1,1 bilhão até 2015. A surdez é uma das três deficiências mais comuns no Brasil, atingindo quase 6 milhões de pessoas. “Por ser um problema silencioso, as pessoas levam em média sete anos entre detectar a perda auditiva e o início do tratamento”, alerta a fonoaudióloga.

Porém, existem algumas maneiras de manter a saúde auditiva em dia, como regular o volume do fone na escala intermediária (se for de 0 a 10, o ideal é 5), guardar os fones em uma embalagem para não acumular sujeira, o que pode gerar contaminação e respeitar intervalos de repouso sonoro, de preferência de uma a duas horas por dia. Em caso de sintomas como zumbido ou ouvido tapado, consulte um médico otorrinolaringologista para avaliar sua audição. “Todos deveriam fazer o exame de audiometria pelo menos uma vez ao ano por prevenção”, finaliza Talita.

 

Fonte: Uol e O Nacional