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No período de férias, o desejo de ter um corpo perfeito cresce e a fila de pacientes nos consultórios de ortopedia também, pois muitos dos frequentadores de academia praticam exercícios físicos de maneira incorreta, normalmente sem a orientação de um profissional. É o que aponta o médico Fábio Santana, da diretoria da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, regional Pará (SBOT-PA).
“Temos observado uma frequência maior de pacientes jovens nos consultórios de ortopedia. As lesões são adquiridas normalmente por excesso de treinamento em academias ou práticas de atividades esportivas sem monitoramento”, ressalta Santana.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte (Cete), com 408 alunos de 18 grandes academias da cidade de São Paulo, e em outras 17 capitais, revelou números preocupantes: aproximadamente 28,5% dos 97 praticantes de ginástica e musculação, o body bump, sofrem de dores nas costas. Outro dado da mesma pesquisa mostrou que dos 88 praticantes do exercício chamado Spinning, feito na bicicleta ergométrica, 17,6% que sofrem de lesões no joelho.
Perda de medidas e o aumento da massa muscular em um prazo mínimo são os principais motivos que levam os alunos à prática de exercícios mal sucedidos. “Essa expectativa pode levar o aluno a exagerar nos exercícios, causando lesões nos músculos e articulações, por isso a importância de um acompanhamento, normalmente, de um professor de educação física que possa orientar o tempo exato para que o aluno alcance sua meta de forma saudável, sem prejudicar a saúde dos músculos, articulações e ossos”, reforça o médico.
O mesmo se aplica às pessoas que já estão acostumadas a fazer exercício. A orientação de um profissional continua sendo imprescindível para evitar a prática de exercícios com postura errada ou carga excessiva de peso, para não lesionar as articulações envolvidas na execução destas atividades físicas.
Independente da época do ano, a qualidade de vida é o foco da nova geração. Segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad), cerca de 1,7% dos brasileiros frequenta a academia, número que apresenta potencial para dobrar nos próximos anos, elevando o número de adeptos de 3 milhões para 6 milhões.
Cada atividade específica apresenta índices de lesão de acordo com a demanda física e com o tipo de movimento que o corpo executa nesta atividade. Segundo Santana, os exercícios de aeróbica, como a corrida, por exemplo, causam lesões mais frequentes nos membros inferiores, cintura, coxa, perna e pé. Já no caso das atividades que trabalham membros superiores, os problemas mais costumeiros são no ombro, cotovelo e punhos. Os problemas na coluna acontecem quando ocorrem agachamentos com carga excessiva de peso, com frequência na região lombar, parte do corpo que suporta maior carga de peso.
Contudo, antes de iniciar uma atividade que requer esforço físico, é fundamental passar por avaliações médicas. A primeira delas é com o cardiologista, principalmente após os 40 anos. Em caso de pessoas que apresentam algum problema ortopédico ou se sentem incomodado com dores nos membros superiores e inferiores, procurar um ortopedista, que alinhará junto ao educador físico as informações necessárias para o programa ideal de exercícios. O médico Fábio Santana também chama a atenção para a escolha do calçado, que deve ser adequado para cada atividade física.
Fonte: Portal ORM

No período de férias, o desejo de ter um corpo perfeito cresce e a fila de pacientes nos consultórios de ortopedia também, pois muitos dos frequentadores de academia praticam exercícios físicos de maneira incorreta, normalmente sem a orientação de um profissional. É o que aponta o médico Fábio Santana, da diretoria da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, regional Pará (SBOT-PA).

“Temos observado uma frequência maior de pacientes jovens nos consultórios de ortopedia. As lesões são adquiridas normalmente por excesso de treinamento em academias ou práticas de atividades esportivas sem monitoramento”, ressalta Santana.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte (Cete), com 408 alunos de 18 grandes academias da cidade de São Paulo, e em outras 17 capitais, revelou números preocupantes: aproximadamente 28,5% dos 97 praticantes de ginástica e musculação, o body bump, sofrem de dores nas costas. Outro dado da mesma pesquisa mostrou que dos 88 praticantes do exercício chamado Spinning, feito na bicicleta ergométrica, 17,6% que sofrem de lesões no joelho.

Perda de medidas e o aumento da massa muscular em um prazo mínimo são os principais motivos que levam os alunos à prática de exercícios mal sucedidos. “Essa expectativa pode levar o aluno a exagerar nos exercícios, causando lesões nos músculos e articulações, por isso a importância de um acompanhamento, normalmente, de um professor de educação física que possa orientar o tempo exato para que o aluno alcance sua meta de forma saudável, sem prejudicar a saúde dos músculos, articulações e ossos”, reforça o médico.

O mesmo se aplica às pessoas que já estão acostumadas a fazer exercício. A orientação de um profissional continua sendo imprescindível para evitar a prática de exercícios com postura errada ou carga excessiva de peso, para não lesionar as articulações envolvidas na execução destas atividades físicas.

Independente da época do ano, a qualidade de vida é o foco da nova geração. Segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad), cerca de 1,7% dos brasileiros frequenta a academia, número que apresenta potencial para dobrar nos próximos anos, elevando o número de adeptos de 3 milhões para 6 milhões.Cada atividade específica apresenta índices de lesão de acordo com a demanda física e com o tipo de movimento que o corpo executa nesta atividade.

Segundo Santana, os exercícios de aeróbica, como a corrida, por exemplo, causam lesões mais frequentes nos membros inferiores, cintura, coxa, perna e pé. Já no caso das atividades que trabalham membros superiores, os problemas mais costumeiros são no ombro, cotovelo e punhos. Os problemas na coluna acontecem quando ocorrem agachamentos com carga excessiva de peso, com frequência na região lombar, parte do corpo que suporta maior carga de peso.

Contudo, antes de iniciar uma atividade que requer esforço físico, é fundamental passar por avaliações médicas. A primeira delas é com o cardiologista, principalmente após os 40 anos. Em caso de pessoas que apresentam algum problema ortopédico ou se sentem incomodado com dores nos membros superiores e inferiores, procurar um ortopedista, que alinhará junto ao educador físico as informações necessárias para o programa ideal de exercícios. O médico Fábio Santana também chama a atenção para a escolha do calçado, que deve ser adequado para cada atividade física.

 

Fonte: Portal ORM