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Uma cidade com uma ligação tão forte com o mar, desde a época em que era a capital do Brasil e as principais rotas marítimas passavam pelo porto do Rio de Janeiro, não poderia deixar de ser a sede do primeiro museu marítimo do Brasil. Nesta quarta (5), no Espaço Cultural da Marinha, na Praça XV, o almirante José Carlos Mathias, diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, os arquitetos Bernardo e Paulo Jacobsen, e a museóloga Margareth de Moraes apresentaram os projetos museológico e arquitetônico do Museu Marítimo do Brasil, que será construído no Espaço Cultural da Marinha, na Orla Portuária. O projeto conta com o apoio do Departamento Cultural do Abrigo do Marinheiro (AMN).

Após as transformações na área portuária, com a derrubada da Perimetral e a chegada do Boulevard Olímpico, o Espaço Cultural da Marinha - que até então era escondido – ficou em evidência. Logo, ao agregar-se à reurbanização da área, o local deve se tornar a mais nova atração turística da cidade. “A partir daí, repensamos o projeto e buscamos auxílio externo. Temos como objetivo mostrar como vivem e atuam as pessoas que trabalham neste setor. A comunidade marítima há muito tempo anseia por um museu”, afirmou José Carlos Mathias, diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha.

Além de adquirir mais conhecimento sobre o vasto universo que o mar tem a nos oferecer, os visitantes do museu também poderão subir no topo do prédio para contemplar a paisagem que abrange grande parte do Boulevard Olímpico. O local, que será o primeiro Museu Marítimo público do Brasil e o terceiro da América Latina, tem previsão para ser entregue em quatro anos.

 

Cumprindo a tarefa de promover iniciativas e eventos de caráter cultural, o Departamento Cultural do AMN, por meio do apoio ao projeto, visa fortalecer a mentalidade marítima e a divulgação da cultura naval, contribuindo assim para criar e manter junto à sociedade uma consciência sobre a importância do mar para o País.