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Na solenidade que fechou os trabalhos do Projeto “Abrigo do Conhecimento”, em 2016, as produções inéditas, em poesia, dos militares e servidores civis do Rio de Janeiro foram premiadas de acordo com suas colocações no I Concurso Poético "Machado de Assis".

O grande vencedor foi o SO-CI Júlio César Freitas da Silva (IEAPM), autor do poema “Verdades”:

VERDADES

Na verdade, é o seguinte,
Consciência só dia vinte?
Onde é que já se viu!
É uma verdade muito dura
Enraizada como cultura
Comum nesse Brasil


Erradicando o preconceito
Relações com mais respeito
Podem com toda certeza,
Ainda que muito tardia,
Gerar mais harmonia
Com ética e gentileza


Sim. E se somos todos iguais
Apesar de diferentes demais
Isso não é bem bacana?
Vamos refletir como unidade
Para o bem da sociedade
Com consciência humana
.

Em segundo lugar, ficou o SO-EF Marcio Santos Guimarães (Escola Naval) e os versos de “Gentileza gera gentileza e consciência”:

GENTILEZA GERA GENTILEZA E CONSCIÊNCIA

Datas simples que nos trazem,
Lembranças tristes que um dia,
Açoitavam nossa gente,
Com tamanha covardia...


Gritos, dores e sussurros,
Ecoavam em demasia,
Nosso povo humilhado,
Não aprendia, apenas vivia...


Foi então que a princesa,
Com tamanha fidalguia,
Trouxe a chance e devolveu a vida,
A quem já não mais lhe pertencia...


Nesses nossos novos tempos,
Já nos cabe perguntar:
Ganhamos mesmo nossa liberdade?
Tua consciência te responderá!

E fechando o pódio aparece o CC (IM) Marlon Cruz Ferreira (COGESN-DGDNTM) com sua poesia “Sou Marinheiro, logo cedo!”:

SOU MARINHEIRO, LOGO CEDO!

Jovens saem em busca do desafio
Pequeno se faz grande cidadão
Logo distinguem o digno do pífio
Cedo a consciência é sua lição


A rosa das virtudes é seu norte
Sua atitude no exemplo é o meio
Cedo se torna uma palavra forte
Se da escolha pela Pátria adveio


O lazer, os amigos, minha essência
Por que temer? Posso dizer: Eu cedo!
Pois o gentil é ver que na assistência


Os navios da esperança sem medo
Atendem o outro com abstinência
Assim, sou Marinheiro, logo cedo!