Todo mundo sonha em alcançar a longevidade e vitalidade. Imagine poder viver sem estresse, sem se deixar afetar pelos problemas e pelas complicações do cotidiano?
A especialista em desenvolvimento humano Heloísa Capelas, diretora do Centro Hoffman no Brasil, ensina como viver bem e mostra que esse sonho está muito mais perto da nossa realidade do que parece.
Autora do best-seller “O Mapa da Felicidade” e de "Perdão, a Revolução que Falta”, ela utiliza um método, chamado Processo Hoffman, que combina áreas como a psicologia e a neurologia para estimular as pessoas a explorar seu potencial de autodesenvolvimento.
E garante que possui as chaves para a felicidade e para uma vida com longevidade e vitalidade. Conheça, a seguir, quais são elas.
- Mantenha o bom humor
Você sabia que ter pensamentos negativos constantemente pode destruir sua vida aos poucos? Segundo a especialista, eles afetam a autoestima, a autoaceitação e o amor próprio, além de provocar medo, insegurança e sensação de incapacidade. Por isso é importante tentar sempre pensar positivo – assim, fica fácil estar sempre de bom humor.
Heloísa Capelas diz que aprender a rir de si mesmo e dos acontecimentos é uma maneira muito prática de deixar a vida mais leve e gratificante. No entanto, é preciso tomar cuidado: o bom humor é diferente da ironia e do cinismo. “O bom humor não rebaixa ninguém, não é uma gozação, muito menos algo pejorativo.”
- Comemore sempre
A comemoração é outra forma de viver positivamente. Para a especialista, é preciso aprender a se elogiar e a celebrar sua vida e cada acontecimento ao seu redor. Comemore do modo que lhe faça bem: com um abraço, um sorriso, uma mensagem para alguém querido, um pulo, um cinema, um banho quente... “Quanto mais você aprende a agradecer e a comemorar, mais feliz você é.”
- Abrace e se deixe abraçar
Você conhece os benefícios de um abraço? Essa demonstração de afeto faz com que o cérebro produza oxitocina, “o hormônio do amor”, um dos responsáveis pela criação de laços sociais.
No entanto, nem todo mundo tem o costume de demonstrar afeto. Para Heloísa Capelas, isso pode estar diretamente relacionado à infância. “Pode ser que, durante a sua infância você tenha tido pais cuidadosos e responsáveis, mas pouco afetivos. E hoje, na vida adulta, você tenha muita dificuldade não só de receber abraço como de dar um.” O segredo, para a especialista, é dar um abraço demorado: “É abraço de umbigo encostado com umbigo, abraço de 20 segundos".
- Ame mais
É normal ter dificuldade de demonstrar amor, diz ela. “O oposto ao amor não é o ódio, é o medo.” De acordo com a especialista, o medo nos impede de ser mais afetivos, mas não precisa ser assim: é preciso confiar mais nessa nova era – a era da colaboração.
Ela recomenda ainda prestar mais atenção em si mesmo e valorizar-se. Quando você aprende a se amar, passa a amar as pessoas a sua volta.
- Invista nas relações sociais
Não tenha medo de fazer amigos ou de melhorar relacionamentos que já existem. O segredo é aprender a colaborar com o outro. Como? Heloísa aconselha a dar atenção, mostrar interesse no que a pessoa tem a falar, passar um tempo com ela, não economizar elogios, para que ela se sinta valorizada e reconhecida. Mas é preciso ter retorno, já que um bom e duradouro relacionamento é aquele que faz com que ambos cresçam e se sintam melhores.
- Deixe um legado
Todo mundo quer ter seu valor reconhecido, mas como alcançar esse feito? De acordo com Heloísa, precisamos descobrir qual é nosso propósito de vida, o qual está diretamente relacionado aos nossos dons. “Você nasce com seus talentos e não pode deixar de usá-los.”
Se ainda não sabe quais são suas melhores habilidades, nunca é tarde para descobrir. Um exercício que pode ajudar é questionar-se. O que você mais gostava de fazer na sua infância? O que gosta de fazer agora? Como viver bem? Não tenha medo de explorar atividades novas e dedicar parte do seu tempo para encontrar o que lhe deixa feliz.
- Tenha um hobby
Hobbies não servem apenas para passar o tempo, mas também para desenvolver a criatividade e principalmente para se exercitar (mental ou fisicamente) com algo que lhe deixe feliz. Pode ser até uma ponte para praticar o bom humor e investir nas relações sociais.
Fonte: Instituto de Longevidade Mongeral Aegon