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Muitas pessoas podem se perguntar por que os calçados usados pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros são tão reforçados. Parece mais um acessório que deixa o uniforme com um ar mais solene. “Esse tipo de calçado não é uma imposição. Na verdade seus objetivos são proteger os pés, evitar atrito com o solo e dar estabilidade ao tornozelo”, comenta Maria Alice Sonja V. Ferreira, proprietária da Price Calçados, indústria localizada em Três Corações, sul de Minas Gerais, e que produz esse tipo de calçado.

Os policiais e militares sabem muito bem o quanto é importante tratar bem os pés, pois a utilização de um calçado inadequado pode tornar um dia de trabalho muito ruim. É verdade que esse tipo de acessório parece ser incômodo, mas é justamente o contrário. “Os coturnos e botas são produzidos dentro de especificações importantes: durabilidade/resistência e conforto/leveza”, diz Ferreira. “Sem essas premissas as peças não são aceitas pelos usuários”, finaliza. E hoje a tecnologia ajuda muito na fabricação de coturnos e botas com essas características.


Origem grega


Os tradicionais coturnos devem sua origem à Grécia Antiga, cujos militares usavam o kothurnos – aquelas sandálias com tiras de couro que envolviam as panturrilhas. Com o tempo, os calçados militares foram se adaptando para as necessidades de proteger os pés e ao mesmo tempo dar conforto aos usuários.

 

Fonte: Sakey