A partir de uma inspeção administrativa nos Departamentos Regionais do Abrigo do Marinheiro (Dramns), foi detectada a necessidade de elaboração de uma creche para filhos de militares a ser instalada em Natal. Para executar esse projeto, uma comitiva de oficiais do 3° Distrito Naval foi convidada a realizar uma visita ao Rio de Janeiro, no período de três dias, para analisar as instalações de algumas creches da cidade, além de ficar por dentro de detalhes para viabilização da proposta.
Os locais escolhidos foram a creche do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), o Centro Recreativo Infantil Pequenos Grumetes (CRIPG) e a Creche Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a diretora de projetos sociais do Departamento de Serviços Sociais (DSS), Kátia Cilene, as instalações da Fiocruz foram uma recomendação para mostrar uma “creche-modelo” que acrescentariam na experiência da comissão. Para as visitas foram designadas: a assistente social 1°Ten (RM2-T) Michelle Regina da Silva; a arquiteta 1ºTen (RM2-EN) Amanda Kellen Silva de Medeiros; e a pedagoga 2°Ten (RM2-T) Carla Cristina de Holanda Barros de Andrade. Com visões de diferentes áreas, a comissão viu a visita como produtiva para começar os estudos da implantação da creche na capital do Rio Grande do Norte: “Está sendo essencial para nortear o caminho que devemos seguir. Servirá como um espelho para nós implantarmos um molde parecido, de acordo com a nossa realidade”, comenta a 1°Ten (RM2-T) Michelle. A assistente social, ainda, que a inspeção foi fundamental para se inteirar em questões de assuntos mais complexos, como legislação e manutenção das instalações.
No âmbito da arquitetura, a especialista 1ºTen (RM2-EN) Amanda conseguiu observar estruturas fruto de adaptações ou instalações próprias, que permitirá um estudo preciso do espaço necessário para a creche, em Natal: “Espero que trabalhemos com uma estrutura construída do zero. Seria importante atuar em algo projetado especificamente para o nosso projeto.” A arquiteta ressalta que o encantamento com os lugares visitados, vai além dos grandes espaços: “A qualidade que impressiona. Trabalho é muito bem realizado”. A pedagoga 2°Ten (RM2-T) Carla afirma que a visita contribuiu, também, no campo institucional, pois mostra diversos métodos de ensino. “Foi fantástico. Uma experiência que tirou muitas dúvidas que tínhamos. Na minha especialidade, foi legal porque vi que é possível de promover uma proposta mista de aprendizado, interacionista, e diversos outros aspectos.”
De acordo com a comissão do 3°DN, a demanda de crianças já supera 200, porém a proposta inicial é para atender cerca de 100. Essa perspectiva pode ser alavancada pelo sucesso deste projeto, que poderá ser levado para outros estados que compõe o 3°DN. “Lá não tem nenhum programa parecido, então a necessidade é muito grande. Dando certo, seria ótimo se pudesse ampliar a área de atuação”, afirma a 2°Ten (RM2-T) Carla.