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Na maioria das vezes, os antissépticos bucais são associados ao hálito fresco. Mas esse produto pode ter muitas outras propriedades desconhecidas pelos consumidores. Há vários tipos de enxaguantes, com mais flúor, outros branqueadores, alguns recomendados para casos médicos, aqueles que contêm álcool, e por aí vai. Por essa razão, antes de escolher um desses, o ideal é ter a orientação odontológica adequada, pois até mesmo a frequência do uso pode mudar de uma pessoa para outra.
O uso inadequado dos enxaguantes bucais pode até prejudicar a saúde da boca. "Com o uso indiscriminado, o produto vai competir com a placa bacteriana e com isso destruir a flora natural da sua boca", diz a cirurgiã-dentista, Debora Ayala Walverde, da Clínica Ayala. Os produtos que contém álcool na fórmula podem causar uma descamação das mucosas da boca, além de afetarem as papilas gustativas. Essa descamação contribui para a formação da saburra lingual, uma massa esbranquiçada que causa o mau hálito. “Hoje, existem no mercado enxaguantes sem álcool, mas é importante pedir a recomendação para seu dentista”, diz o cirurgião-dentista, Hugo Lewgoy.
As manchas também são outros efeitos colaterais causadas pelo uso indevido do enxaguante bucal. "Alguns enxaguantes (com clorexidina) podem ocasionar manchas acastanhadas nos dentes caso sejam utilizados por mais de duas semanas. Outros, com flúor, podem, quando ingeridos, no período de formação dos dentes, provocar manchas que podem ser brancas ou castanhas nos dentes e dependendo da quantidade, fragilizar os dentes", diz Mauro Piragibe, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia.
O enxaguante bucal serve como um complemento na higienização. Deve ser usado sempre depois da escovação, fio dental e raspagem da língua. “A boca tem que estar livre de placa e a língua sem saburra para o produto agir, caso contrário estará jogando o produto pelo ralo”, diz o presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), Marcos Moura. 
O produto controla a quantidade de bactérias na boca, tem ação antifúngica e bactericida, além de ação bacteriostática, que dificulta a proliferação bacteriana. Como age no biofilme oral, o enxaguante ajuda a prevenir doenças como cárie e gengivite. 
Normalmente, o indicado é usar ¼ da tampa do produto, como último passo da higiene bucal. Também é recomendado não enxaguar o produto após o uso, nem diluí-lo com água, para aumentar seu efeito. Outra dica é não comer por pelo menos duas horas após a higiene bucal.

Na maioria das vezes, antissépticos bucais são associados ao hálito fresco. Mas oproduto pode ter muitas outras propriedades desconhecidas pelos consumidores. Há vários tipos de enxaguantes, com mais flúor, outros branqueadores, alguns recomendados para casos médicos, aqueles que contêm álcool, e por aí vai. Por essa razão, antes de escolher um desses, o ideal é ter a orientação odontológica adequada, pois até mesmo a frequência do uso pode mudar de uma pessoa para outra.

O uso inadequado dos enxaguantes bucais pode até prejudicar a saúde da boca. "Com o uso indiscriminado, o produto vai competir com a placa bacteriana e com isso destruir a flora natural da sua boca", diz a cirurgiã-dentista, Debora Ayala Walverde, da Clínica Ayala. Os produtos que contém álcool na fórmula podem causar uma descamação das mucosas da boca, além de afetarem as papilas gustativas. Essa descamação contribu

As manchas também são outros efeitos colaterais causadas pelo uso indevido do enxaguante bucal. "Alguns enxaguantes (com clorexidina) podem ocasionar manchas acastanhadas nos dentes caso sejam utilizados por mais de duas semanas. Outros, com flúor, podem, quando ingeridos, no período de formação dos dentes, provocar manchas que podem ser brancas ou castanhas nos dentes e dependendo da quantidade, fragilizar os dentes", diz Mauro Piragibe, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia.i para a formação da saburra lingual, uma massa esbranquiçada que causa o mau hálito. “Hoje, existem no mercado enxaguantes sem álcool, mas é importante pedir a recomendação para seu dentista”, diz o cirurgião-dentista, Hugo Lewgoy.

O enxaguante bucal serve como um complemento na higienização. Deve ser usado sempre depois da escovação, fio dental e raspagem da língua. “A boca tem que estar livre de placa e a língua sem saburra para o produto agir, caso contrário estará jogando o produto pelo ralo”, diz o presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), Marcos Moura. 

O produto controla a quantidade de bactérias na boca, tem ação antifúngica e bactericida, além de ação bacteriostática, que dificulta a proliferação bacteriana. Como age no biofilme oral, o enxaguante ajuda a prevenir doenças como cárie e gengivite. 

Normalmente, o indicado é usar ¼ da tampa do produto, como último passo da higiene bucal. Também é recomendado não enxaguar o produto após o uso, nem diluí-lo com água, para aumentar seu efeito. Outra dica é não comer por pelo menos duas horas após a higiene bucal.

 

Fonte: Terra