A 1ª Colônia de Férias AMN/DRAMN-RJ foi um verdadeiro sucesso. O adjetivo é comprovado pelas 105 crianças de 5 a 12 anos que fizeram questão de demonstrar entusiasmo e gratidão aos organizadores durante a confraternização de encerramento. Com grande estilo, o momento aconteceu em 28 de Janeiro no Salão Nobre da Casa do Marinheiro e consagrou os seis dias de atividades iniciadas no dia 21.
Bastante empolgadas, as crianças saudaram toda a equipe que participou da organização da Colônia, principalmente o pessoal da cozinha, reverenciado de pé pelas crianças. Além disso, os jovens subiram ao palco para apresentar um espetáculo sobre sustentabilidade e animaram o público presente, composto por seus respectivos responsáveis e autoridades da Marinha do Brasil. Dentre elas, a CMG (RM1-T) Rosangela Alevato, gerente de Projetos Sociais do Abrigo do Marinheiro, que se demonstrou satisfeita com o trabalho desenvolvido durante os dias de operação. “A Colônia ficou linda e seguiu o nosso propósito: foco na segurança das crianças, organização cuidadosa, alimentação de qualidade e recreação de primeira linha, composta por uma equipe muito atenciosa”, relatou.
Poder aprender através das atividades da Colônia é o principal motivo de realização da Comandante Rosangela Alevato, pois o objetivo da iniciativa é, de fato, oferecer algo a mais às crianças além da recreação. “Aqui eles aprenderam sobre preservação ambiental, a importância de cuidar do planeta, trabalharam com material reciclado. Isso mostra que, além de se divertirem, adquiram conhecimento”.
A 2º SG (RM1-REFº) Raquel Mota, mãe de dois garotos (Vinicius Augusto, de 11 anos, e Felipe Gabriel, de nove), destacou a importância da Colônia para o desenvolvimento interpessoal dos filhos em uma era dominada pelo mundo virtual. “Aqui eles fazem amigos, brincam com outras crianças. É bom para sair de videogames e internet”.
Coordenadora da Colônia, a CF (RM1-T) Rosangela Coutas fez questão de agradecer aos responsáveis presentes o crédito dado à equipe durante os seis dias de atividades. A Comandante, também, ressaltou o apoio da Casa do Marinheiro que ficou à disposição dos organizadores em todos os dias da Colônia. “O pessoal da OM não mediu esforços para nos ajudar. Sem eles, ficaria muito difícil de levar a Colônia sem nenhum imprevisto. Não tivemos problema com nada”, relata a Comandante.
O relato da 2º SG (REF) Raquel Mota exemplifica a confiança dos militares e seus cônjuges no potencial social da Marinha do Brasil: “É complicado conciliar o tempo com os horários das crianças durante as férias. Eles estão de férias, mas nós não. Com a Colônia de Férias, as crianças têm um lugar legal e seguro para se divertirem”. Essas iniciativas, inclusive, servem como ponte para o ingresso de novos jovens em outros projetos da MB, como o Projeto Adolescer, prestes a completar 16 anos de atividades.
E, pelo visto, para ingressar no PA, não será necessário muito sacrifício das crianças. Em rápida enquete durante o almoço da moçada, a CMG (RM1-T) Rosangela Alevato detectou o vasto interesse das crianças em fazer parte do PA. E explicou o porquê: “Durante os dias da Colônia, as crianças criam laços de amizade e querem postergar esses vínculos. Não é à toa que muitos deles querem entrar no Adolescer”, ratifica.
Aproveitando o gancho, a CF (RM1-T) Rosangela Coutas, que também é gerente do Projeto Adolescer, deixou o convite aos pais para a inscrição dos filhos no projeto e levantou uma possibilidade que animou tanto as crianças quanto os seus responsáveis. “A partir de segunda-feira (02/02) receberemos a documentação referente à inscrição no Projeto Adolescer. Estudamos também a ideia de baixar a idade mínima exigida no PA para 11 anos, justamente para integrar mais crianças que participaram da Colônia. Vamos analisar essa ideia”, finaliza a Comandante.