Início de ano e a rotina das crianças e de seus responsáveis é a mesma: comprar o material escolar do ano letivo. Os cadernos coloridos, canetas com enfeites são as tentações da meninada, porém nem sempre esses itens estão dentro do orçamento da família. No caso de escolas particulares, outro gasto significante é na hora da compra dos produtos da lista de material elaborada pela escola. Em relação a janeiro de 2014, houve um aumento médio de 8% do material escolar, segundo um levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.
Mas o que há de tão caro? Como economizar na compra dos materiais? Uma dica importante é saber o que de fato pode ser incluso na relação das instituições de ensino. Como alerta, o Procon explica que a escola não pode exigir marcas dos materiais escolares, nem a aquisição de material de marcas específicas ou em determinado estabelecimento comercial, quando se tratar de produtos oferecidos no mercado em geral. Tal exigência configura "venda casada", prática expressamente proibida pelo art. 39, I, do Código de Defesa do Consumidor.
No caso de papel, a autarquia de proteção e defesa do consumidor ainda reitera que a escola só pode pedir uma resma por aluno e materiais de uso pedagógico do aluno. “Itens de higiene, copos descartáveis e contribuições com despesas do estabelecimento (luz, água), por exemplo, já estão embutidos na mensalidade da instituição de ensino, ou seja, não devem ser cobrados ao aluno”, esclarece a supervisora do Procon, Renata Reis. No site do Procon é possível ver uma lista com diversos itens proibidos de constar nas listas de matérias escolares.
Detectado os itens, a pesquisa de preço com afinco é uma saída vantajosa para economizar. Outra alternativa é consultar aos amigos que farão a mesma compra que você, pois alguns estabelecimentos oferecem descontos para aquisições em conjunto ou que envolvam grandes quantidades de produtos.
Fonte: G1 / Procon-RJ